Homenagem ao amigo Amaro: ”O direito de nos aborrecerem”
Para quem conhece o meu caro amigo Amaro não é despropositado ou ofensivo dizer que ele não é um ser humano normal. Sem prova em contrário devemos admitir que pertença à espécie humana, mas seria um ultraje dizer que suas idéias e valores adentram à normalidade e que seus argumentos beiram à banalidade. Nosso mestre está imune aos padrões e modas que sempre se nos apresentam. Com esta competência inaugurou, por exemplo, a discussão do spam, aparentemente infértil e sem importância. O tempo demonstrou que a razão estava com ele. Por isso tenho orgulho de poder compartilhar algumas idéias importantes sobre o problema. Concordamos radicalmente que o importante é sabermos interpretar as leis já existentes e consolidadas, fugindo dessa mania nacional de querer legislar casuisticamente. Sabemos que isto tem produzido mais males do que benefícios, mas na hora derradeira, lá estamos nós defendendo uma breve inovação e esquecemos que não mudamos a realidade com decretos, mas com ação. Nossos legisladores e juristas em geral são “maníacos por novas leis” (AMARO). Por isso precisamos mais do que nunca da crítica severa, roedora, de verdadeiros surfistas dourados como Amaro Moraes e Silva.