Pálido ponto azul - Carl Sagan

Carl Sagan mesmo sendo um cientista conhecia o lado sagrado da vida. Lidando costumeiramente com a natureza do universo sideral e com a tecnologia que lhe permitia acessá-lo, parecia compreender bem o lugar desse ser humano, egoista e destruidor, criativo e curioso. Ciência e poesia se completam. Tecnologia, cultura e natureza são faces do mesmo mundo. Contudo, somos educados, culturalizados para nao perceber isto, e permanecemos no velho paradigma que separa, divide, classifica e apenas sabe medir e calcular. Ao contrário, Sagan tinha uma visão holística do mundo e se nos permitirmos, pode ser alguém que nos inspire na busca de um caminho de integração.



Carl Sagan - Um Pálido Ponto Azul